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Receptores piratas com dias contados, ou mais ou menos isto, pelo menos estão partindo para a briga e finalmente a indústria de TV por assinatura começa a sair da sinuca tecnológica que permitiu, nos últimos anos, o avanço significativo da pirataria de sinais de TV paga. Nesta sexta, 12, a Nagra (principal desenvolvedora de sistemas de acesso condicional, que garantem a segurança dos sinais) e a Dish (operadora de TV paga do grupo Echostar, que também é um importante fabricante de set-tops) anunciaram o lançamento de um novo sistema de segurança chamado anyCAST.
É uma mudança fundamental de paradigma tecnológico e que promete acabar com a principal vulnerabilidade dos sistemas de acesso condicional atuais, conhecida como Control Word Sharing (CWS). Esta vulnerabilidade é que permite sistemas de recepção clandestinos de sinais, como AZBox, AzAmerica, Freesky e SkyBox, entre outros equipamentos similares.
nagra4-desbloqueadoA mudança técnica consiste em unificar as unidades de criptografia e codificação dos set-tops em uma mesma unidade de hardware. Até aqui, esse processo acontecia em unidades separadas (smart card e set-top), o que implicava a necessidade de troca de um código de acesso entre essas duas etapas (control word), tornando o processo vulnerável. Agora essas duas etapas do processo ficam concentradas em um único chip.
As primeiras caixas com a nova tecnologia começam a ser distribuídas em 2015 para a Dish, e a partir daí serão levadas a outros clientes da Nagra. Não há informações sobre a compatibilidade reversa das duas tecnologias,mas por se tratar de um processo técnico completamente diferente, é bastante provável que a Dish precise conviver com as duas tecnologia de acesso condicional. A Dish diz que utilizará a nova tecnologia como forma de proteger os conteúdos em ultra alta definição (4k).
No Brasil, conforme estudos realizados pela ABTA, a pirataria já representa mais de 4,5 milhões de usuários, que recebem sinais de TV paga sem pagar por ele. O problema tem escala global e cresceu dramaticamente nos últimos anos, com pesados investimentos do crime organizado no desenvolvimento de tecnologias para a quebra do acesso condicional das operadoras de TV paga. è piratas de plantão, não pagar para ver, se tivesse de arriscar, diria; fim da pirataria da TV; isto non ecziste!
Matheus
FONTE