Estimativa anterior para a inflação do próximo ano era de 4,8%.
IPCA mostra 'sinais evidentes de arrefecimento', diz Ministério da Fazenda.
O Ministério da Fazenda
elevou, de 5,8% para 6,4%, a sua previsão para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, ao mesmo tempo em que
reduziu a sua estimativa para 2012 de 4,8% para 4,7%.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de
calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por
base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Neste
momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para
atingir a meta do próximo ano.
Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um
intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para
baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta
seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro
da meta de 4,5% em 2012.
As previsões do Ministério da Fazenda para o IPCA deste ano, e do
próximo, estão acima da meta central de inflação de 4,5% fixada para os
dois anos. Entretanto, estão dentro da banda de tolerância de dois
pontos percentuais para cima ou para baixo.
"Como previsto, a inflação brasileira medida pelo IPCA já mostra
sinais evidentes de arrefecimento (...) Daqui em diante, espera-se que a
inflação desacelere sucessivamente nos próximos meses. De acordo com o
Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central do Brasil em
setembro, o IPCA deve encerrar 2011 com variação anual de 6,4% e
convergir para o centro da meta de 4,5% em 2012-2013.", informou o
Ministério da Fazenda.